quinta-feira, 7 de julho de 2022

40 anos — Prémio Augusto Gomes — Lançamento do Livro UM TEMPO SEM TEMPO.


40 anos — Prémio Augusto Gomes
Lançamento do Livro UM TEMPO SEM TEMPO

 

Foram muitos minutos e muitos segundos de um diálogo profícuo.

 No dia 4 de julho de 2013, e no âmbito do Prémio Nacional de Pintura Juvenil Augusto Gomes, participei a convite da Professora Helena Viana numa conversa informal sobre o meu percurso profissional e numa actividade artística, com um grupo de jovens participantes. O tema da conversa foi “Que saídas profissionais pode originar um curso superior nas Belas-Artes…”.

Em 2020, fui novamente convidado pela Coordenadora do Prémio, Professora Helena Viana, para na celebração dos quarenta anos do referido galardão, escrever algumas palavras sobre a minha passagem nesse percurso e nessa belíssima história do prémio.

Foi num dia de sol de Verão que o grupo me acolheu de uma forma calorosa e simpática, tendo sido muito agradável e interessado para ouvir o que tinha para lhes dizer. Assim, apresentei-me enquanto elemento da área da cultura e da educação artística, concretamente com experiência profissional enquanto Assistente do Assessor Cultural, Monitor do Serviço Educativo e Comissário do Turismo Cultural da Fundação de Serralves, Professor e Coordenador de uma escola profissional, Artista Plástico – Pintor e autor de projectos artísticos/culturais como por exemplo “José Rosinhas Art Gallery Wall”, criado em fevereiro de 2012 e que se mantém até aos dias de hoje.

O que eu quis transmitir aos jovens foi a importância de termos uma ética profissional irrepreensível, e tratar o outro com respeito e nunca colocar interesses dúbios acima dos interesses de trabalhar em prol de uma sociedade correcta e integra. Chegamos ao topo da carreira na mesma, mas é claro que demoramos mais tempo. O tempo também endurece e garante o nosso lugar na história.

De referir que na conversa tida com esses alunos referi a importância de criar experiências com uma exposição de arte contemporânea. O espectador de uma obra específica e o visitante da exposição têm de sentir como um elemento fulcral no projecto curatorial e expositivo em que se encontram.

A importância deste prémio no contexto da arte portuguesa contemporânea revê-se por exemplo numa das vencedoras do Prémio, em 1988, a aluna Benedita Kendall, que hoje em dia é uma pintora reconhecida no meio artístico português e internacional.

Por último, grato pelos convites, e por fazer parte da história da escola reconhecida na educação artística contemporânea portuguesa.

 

José Rosinhas

22 de Janeiro de 2021


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